IV Domingo do Tempo Comum – Ano C

Caros Amigos e Irmãos
Vamos analisar o que S. Paulo nos diz no seu extraordinário “Hino à Caridade”: Citando algumas frases de S. Paulo e fazendo um breve comentário.
Diz-nos S. Paulo: “A caridade é paciente”
– Devemos saber esperar pela nossa vez.
“A caridade não é invejosa”
– Devemos aceitar e saber viver:
Com aquilo que temos e com aquilo que somos.
“ A caridade não é orgulhosa”
Devemos ser humildes. Cada um de nós aceitar as nossas limitações.
“ A caridade não é inconveniente.” Devemos atender: ao que dizemos e fazemos, como dizemos e fazemos, quando dizemos e fazemos.
“A caridade não procura o próprio interesse”-não devemos ser egoístas, mas partilharmos com os outros o que temos.
“A caridade não se irrita.”- mas deve levar-nos a praticar a caridade.
“A caridade não guarda ressentimento”-não devemos ser vingativos, mas prontos a perdoar.
“ A caridade não se alegra com a injustiça”- Alegrar-se com o mal dos outros é terrível, é desumano.
- “A caridade alegra-se com a verdade”- Diz-nos o Concílio: “Devemos alegrar-nos com os que se alegram, e entristecer-nos com os que se entristecem.”
Diz-nos S. Paulo: A Caridade:
Tudo desculpa - portanto, tudo PERDOA,
Tudo crê – leva-nos até à FÉ
Tudo espera - leva-nos até à ESPERANÇA
Tudo suporta – leva-nos à prática da CARIDADE
Afirma S. Paulo: “Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.
Ainda que distribua todos os meus bem aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita.
Como vemos, sem caridade de nada valemos, o que fazemos de nada vale.
Diz ainda S. Paulo.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade mas a maior de todas é a caridade.
Caros Amigos e Irmãos
Depois da morte: a fé acaba, pois já estamos na posse de quem acreditávamos, que é Deus a quem vemos face a face; a esperança também acabava, pois já possuímos o que esperávamos, que é Deus; a caridade, que é o amor permanecerá para sempre. Por isso, S. Paulo diz: “A caridade nunca acabará.”