Bordão 15 Novembro














XXXIII DOMINGO COMUM
Dan 12, 1-3, Hebr 10, 11-14.18; Mc 13, 24-32

Jesus disse aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai». (Marcos)


O templo da indestrutível comunhão com Deus

Neste Domingo (o penúltimo do ano litúrgico) a liturgia é marcada todos os anos pela ideia da Parusia, isto é, da segunda vinda de Cristo. A fé católica professa, de facto, uma segunda vinda de Cristo: “de novo há-de vir”, diz o credo, e a Igreja reza: “Vinde, Senhor Jesus”. Mas depois de confessar a fé nesta “segunda vinda”, ficamos mais ou menos sem mais nada para acrescentar, pois é um mistério que ultrapassa a nossa capacidade de compreensão. Deve acrescentar-se que a ideia da segunda vinda de Cristo é muito forte (mesmo prevalecente sobre as outras) nos primeiros cristãos, convencidos de que ainda aconteceria “na sua geração”. Eventualmente, estes relatos da Parusia serão até dos mais antigos textos escritos compilados nos evangelhos. Apesar disso, na altura da redacção final de Marcos muitos cristãos já começam a descrer de uma “Segunda Vinda”... Daí que, à afirmação dessa “vinda”, se somem agora explicações para o facto de ainda não ter acontecido, uma das quais era aquela de tal vinda ser um “absoluto de Deus”, tão absoluto de Deus que o próprio Jesus nunca definira um tempo para ela acontecer...
Neste contexto, o que o Evangelho de Marcos faz é reafirmar, cimentar tão solidamente quanto lhe é possível, esse conteúdo nuclear da fé, que na altura em que ele escreve começava a ser posto em causa por muitos cristãos: Jesus há-de voltar nova e gloriosamente para levar consigo todos os seus para o seio do Pai. Para fazer esta afirmação, Marcos socorre-se sobretudo de dois instrumentos: da linguagem apocalíptica e do imaginário do templo de Jerusalém.
A linguagem apocalíptica, como sabemos, usa o recurso a imagens e símbolos “fortes” como modo de comunicação. Normalmente era usada em contextos de submissão do povo a um poder estrangeiro, como modo de incentivar a esperança do povo numa intervenção “forte” de Deus a seu favor: a mensagem era relativamente simples: Deus vai intervir e vencer! As imagens e símbolos sobrepõem-se uns aos outros apenas para reforçar uma e outra vez esta ideia. Também este Evangelho, no fundo, diz apenas isso: Jesus vai vir! E reforça esta afirmação com múltiplas imagens apocalípticas. Aliás, as imagens de “grande aflição”, “sol escurecido”, “estrelas a cair”, “abalos”, etc., são imagens já usadas nos textos apocalípticos do Antigo Testamento com essa intenção de anunciarem e alimentarem junto do povo a intervenção salvadora de Deus.
O recurso ao imaginário do templo acrescenta, todavia, algo que os apocalipses nunca tinham dito. Vimos na semana passada que o templo dominava religiosa, social, económica e arquitectonicamente toda a cidade de Jerusalém. Era uma (re)construção grandiosa, aliás ainda em acabamento... Diante daquele cenário grandioso, um dos discípulos, entre o espanto e a maravilha, vira-se para Jesus e diz: “Repara, Mestre, que pedras e que construções!”(Mc. 13,1). No versículo seguinte, Jesus responde ao tal discípulo: “dessas grandes construções, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. (E, de facto, tudo foi destruído no ano 70 pelos romanos). E logo no versículo seguinte (13,3) o evangelista diz-nos que estavam sentados no Monte das Oliveiras “frente ao templo”, quando alguns apóstolos lhe perguntaram quando seria isso. É, pois, num cenário de confronto entre a omnipresença e a destruição absoluta do templo, que Marcos situa a afirmação da segunda vinda de Cristo.
Ele virá, sim, mas tal não será uma mera “segunda vinda”! Ele virá como o novo templo, o templo verdadeiramente indestrutível, o templo que alimenta a fome de Deus que as pessoas têm, o templo da grande e definitiva comunhão entre Deus e as pessoas. A omnipresença futura, o espanto futuro, a maravilha futura - indestrutível - é Ele! O futuro não é de medo nem de morte, mas de vida e de comunhão absoluta de Deus com o seu povo.


D. Jorge Ortiga critica legalização das uniões homossexuais

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, criticou na passada segunda-feira, em Fátima, o que classificou como uma “verdadeira campanha ideológica” que pretende a legalização das uniões homossexuais e já levou à “banalização” do aborto. 
No discurso inaugural da assembleia plenária da CEP, que decorre até ao próximo dia 12, o Arcebispo de Braga manifestou a sua discordância quando “as uniões homossexuais pretendem apresentar-se com estatuto idêntico à família”. “Determinadas concepções de igualdade pretendem sublinhar a diferença natural entre homem e mulher como irrelevante e propõem a uniformidade de todos os indivíduos como se fossem sexualmente indiferenciados, com a consequência inevitável de considerar os comportamentos e orientações sexuais equivalentes”, indicou. 
A Igreja, assegurou, está pronta para “denunciar campanhas que pretendem dar uma orientação contrária às características” da família que, “queiramos ou não, se revestem de uma dimensão cultural e antropológica e que, por essa razão, nunca podem ser consideradas ultrapassadas ou retrógradas”. Para este responsável, “continua a infiltrar se, em muitos casos de uma maneira camuflada, a «teoria do género», como verdadeira ideologia apostada em redefinir a família, a relação matrimonial, a procriação e a adopção”. O Arcebispo de Braga disse mesmo que, por causa das consequências desta ideologia, “a violência doméstica prolifera e o desencanto familiar multiplica-se”. 


PARÓQUIA EM MOVIMENTO

Venda de Natal das Irmãs Zeladoras da Rainha Santa
O grupo de Irmãs Zeladoras da Rainha Santa Isabel vai levar a efeito a sua tradicional Venda de Natal até ao próximo dia 21 de Novembro, na loja n.º 12 do Centro Comercial Arnado.
O produto desta Venda de Natal destina-se à compra de géneros alimentares para depois distribuírem pelas famílias carenciadas de todas as paróquias de Coimbra, numa acção de partilha sócio-caritativa, a exemplo da padroeira, Rainha Santa Isabel. 

Encontro das Equipas da Pastoral Familiar da Região Pastoral Centro
No próximo dia 25 de Novembro, pelas 21 horas e 15 minutos, no Salão Paroquial de Santa Clara, o Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar vai promover um encontro de Equipas Paroquiais da Família da Região Pastoral Centro, tendo em vista o acompanhamento das suas actividades. 
Relativamente ao Projecto “Família jovem”, pretende-se fazer a avaliação do 2º e 3º níveis, ou seja, o acompanhamento personalizado a casais que pedem o Baptismo para os filhos e aos que matriculam pela primeira vez os filhos na catequese. 
Cada paróquia dever-se-á representar com pelo menos um casal e, se possível, o pároco.

Movimento dos Cursos de Cristandade
Vai realizar-se de 28 de Novembro a 1 de Dezembro, um Curso de Cristandade para homens e de 5 a 8 de Dezembro um Curso de Cristandade para mulheres. Ambos os cursos serão administrados na Casa da Sagrada Família, em Mira. 
Este curso coincide com outros que terão lugar noutras dioceses a fim de comemorar os cinquenta anos do movimento. Para esta efemeridade, o movimento vai proporcionar no próximo ano, várias actividades que serão a seu tempo divulgadas. 
As inscrições poderão ser efectuadas através do Sr. António Alberto, através do seguinte telemóvel: 91 9012544. 


RETIRO DE ADULTOS
No dia 22 de Novembro, vai realizar-se no Almegue, sede do Instituto Secular das Servas do Apostolado e por elas dinamizado, um dia de retiro com os seguintes objectivos:
1. Deixar-se encontrar por Deus
2. Rezar a e com a Bíblia
3. Repensar a fé como resposta
Quem quiser participar deve inscrever-se através do Tel. 239440221 ou por mail: mrosario.cruzvirgilio@gmail.com, até ao dia 20 de Novembro




Missas da Semana

Dia 17 – 3ª Feira
18h00 – Igreja da Rainha Santa Isabel, seguida de atendimento.

Dia 18 – 4ª Feira
21h00 – Capela das Lages.

Dia 19 – 5ª Feira 
18h00 – Igreja da Rainha Santa Isabel, seguida de atendimento.

Dia 20 – 6ª Feira 
18h00 – Igreja da Rainha Santa Isabel, seguida de atendimento.

Dia 21 – Sábado
16h30 – Missa vespertina, na Igreja da Rainha Santa Isabel.


Missas de Domingo

Dia 22 de Novembro
09h00 – Capela da Cruz dos Morouços 
09h30 – Capela das Lages
10h00 – Capela do Bordalo
11h00 – Igreja da Rainha Santa Isabel


Aviso:
Lembramos que o ofertório do próximo domingo é para os Seminários.