XIII Domingo do Tempo Comum – Ano B

Na 2ª Leitura, S. Paulo apela aos Coríntios para a necessidade da prática da caridade.
Os Cristãos de Jerusalém estavam a passar dificuldades, então Paulo apela às outras comunidades para que ajudem a comunidade de Jerusalém. Diz S. Paulo: “Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo: Ele, que era rico, fez-se pobre por vossa causa, para vos enriquecer. Jesus que é Deus humilhou-se, fazendo-se homem, para que o homem se tornasse participante da vida divina, ficando assim mais rico.”
Se Deus ajudar o homem, praticando com ele a sua vida, também o homem deve ajudar o seu irmão.
Diz-nos S. Paulo: “Não se trata de vos sobrecarregar par aliviar os outros, mas sim de procurar a igualdade.”
Não se trata, portanto, de ficar reduzido à miséria para ajudar os outros, mas de não conservar egoisticamente para si os bens que Deus quer que sejam distribuídos pelos mais pobres.
Esta leitura recorda a todas as nossas comunidades de hoje o dever de ajuda mútua e da partilha dos bens. O Cristão não pode viver tranquilo na abundância quando sabe que algum dos seus irmãos se encontra em necessidade. Lembremos o que nos diz D. Justino no Século II: “Desde o princípio, com o pão e o vinho para a Eucaristia, os cristãos trazem as suas ofertas para a partilha com os necessitados.” É dentro desta doutrina que, na nossa paróquia, ao menos uma vez por mês, no terceiro domingo de cada mês, que o ofertório da missa é para a Acção Caritativa da paróquia. E é, isso que procuramos fazer ajudando o que pudermos… No Evangelho da missa de hoje, Jesus tem duas expressões que devemos meditar:
- À mulher que tinha um fluxo de sangue Jesus disse: “Minha filha, a tua fé te salvou.”
- A Jairo , cuja filha tinha morrido , disse: “Não temas; basta que tenhas fé.” Nos dois casos o importante é: Ter fé e acreditar.
Num mundo doente e em conflito, em famílias com tantos problemas, no meio de tantas situações de dor de carência, de sofrimento acreditamos ou não que Jesus salva, cura, muda vidas e corações, transforma tempestades em bonanças dá paz e alívio no meio da dor é do conflito? Nós, cristãos do século XXI, acreditamos mesmo que Jesus tem poder?
Acreditamos que Ele cura e salva? Na verdade, tudo depende da nossa fé.
Caros Amigos e Irmãos
Não podemos desistir de acreditar que Jesus está vivo, que Ele é o salvador que Ele pode curar. Não podemos desistir que a oração feita com fé, humildade e muita perseverança toca o coração de Deus e alcança milagres.
Se não forem milagres físicos, serão milagres espirituais que talvez sejam um dom e uma graça ainda maior.
Curar a alma, dar paz interior, conceder alegria no meio da dor, depositar esperança quando tudo parece desmoronar-se, é verdadeiro milagre. Acalmar tempestades no coração e na alma, dar à família unidade e comunhão, é verdadeiro milagre que Jesus pode conceder.
Descobre os pequenos milagres do dia-a-dia, aquilo a que chamamos coincidências, mas são actos invisíveis do seu amor. Precisamos de fé para acreditar que Jesus nos ama com o mesmo amor com que deu a vida por nós. Mesmo no meio das noites escuras das tempestades da vida, das dificuldades, segue este lema:
Acredita em Deus! Acredita em Deus e Sorri! Acredita em Deus e Ama!